Atenção galera! Este ano que passou foi engraçado. Muitas pessoas que se achavam a última bolacha do pacote levaram uns foras. Foi divertido ver a criatividade de homens e mulheres em colocar alguns seres em seu devido lugar. O bom seria dar as melhores cantadas com finais felizes. Mas, a dura realidade tem lá seu charme...
Paulo e Luíza
Paulo e Heloísa se viram umas três vezes. Bateram papo. Na última vez depois de tantos papos-cabeça sobre livros, filmes e músicas ele a agarrou e beijou. Ela não achou a última maravilha não...
Paulo: Legal te conhecer!
Luíza: Bom te conhecer também! Hoje em dia está muito difícil ter alguém para conversar!
Era um domingo. Ela gostava d e conversar com ele ... e só! Além do mais achou o beijo desnecessário e ruim.
Paulo: Vamos ao cinema na quarta?
Luíza: sim, vamos. Aguardo você me ligar.
Na quarta feira Luíza já estava com o discurso pronto para o cineminha. “Podemos der amigos. Adoro cinema e você também. Temos assunto de interesse mútuo. Amizade é nosso esquema” Ela querra um amigo de cinema. Mas ele não ligou. Ela ficou aliviada por ele não ter ligado. Ao mesmo tempo surpresa, pois ele tinha dado tanta certeza. Enfim, foi melhor assim.
Passam-se dois meses...
Toca o telefone da Luíza. Ela não reconheceu o número.
- Oi, Luíza! Tudo bem? Aqui é o Paulo! Desculpe eu fiquei de te ligar par gente ir ao cinema mas...
- Que isso Paulo, sem problemas. Entendo é a correria, né!
-É, muita correria, então...
- Então que tem feito, como tem andado? Estudando para o mestrado?
- Sim eu estou estudando muito e ...
- Você vai tentar mesmo em história?
- Sim, em história.
-O tema é o mesmo
- Sim é o mesmo. Mas tá difícil...
- Ah é difícil mesmo. Mas tenho certeza que você vai passar. É só se esforçar muito! Aí quando você passar me chama para gente comemorar, tá!
- Tá (todo desnorteado)
-bjo, tchau.
Depois par as amigas: “Quem aquele idiota pensa que é? Passam-se dois meses e aí ele vem me ligar pra gente sair? Nem deixei ele tocar no assunto. Sujeito otário...”
Marcos e Bia
Marcos e Beatriz tiveram um caso no passado remoto. Tão remoto que para falar desta estória o certo seria usar o passado mais que perfeito, algo mais ou menos assim: quisera que tivesse percebido anteriormente o babaca em que ele se transformara. Enfim, se reencontraram.
Passados alguns encontros raros e cada vez menos satisfatórios ela tenta manter a amizade. E-mails, facebook, mensagens. Tudo por um motivo nobre: manter o sexo. Sexo sem uma conversa, sem uma amizade fica insuportável.
Bia: Às vezes eu te mando mensagem, principalmente no face e você nem responde.
Marcos: Ah, é que às vezes eu to muito ocupado e outras eu não to a fim mesmo de responder.
Bia fica bege. Como este baixinho com idéias ultrapassadas se dá a este direito? Que metido a besta!!!! Enfim, deixa pra lá.
Bia começa amizade com amigo dele.
O amigo dele a trata tão bem ...é alto, charmoso...Não é bonito, mas divertido. O que mamãe chamaria de tipão!
Bia: Peraí, tem um monte de gente dando em cima de mim inclusive um dos melhores amigos com muito mais, digamos, “qualidades”... sempre atencioso.
Bia, no silêncio, decide: nunca mais chamadas, e é melhor cortar do facebook.
“Ah, encheu meu saco. Comecei a ter nojinho e sei lá. Não quero alguém que não me trata bem. Seja feliz Leo... mas longe de mim que homem metido a besta não merece nem meu olhar!” E o amigo dele na cola.
Poderosa...
Cláudio e Jaqueline
Jaqueline para Deus: Senhor quero um homem alto, bonito, que tenha estudado direito, não tenha sido casado e seja rico.
Foram seis meses pedindo. E encontrou.
Eles trocam telefones. Eles saem no sábado. Ele a convida pra um dos melhores lugares da cidade. Ele a busca em casa. Ele tem um carro sensacional – bem este é só um plus. Nem tinha pensado nisto. “desta vez vai dar certo, pensa Jaqueline”
Jaque: eu desenvolvo trabalhos na área X.
Cláudio: Ah, isto é uma grande bobagem.
Jaque: eu acredito nisto!
Cláudio: Isto não tem nada a ver.
Jaque toma mais um uísque e pensa : vou tentar. Está aí tudo que pedi. Minha mãe diz que eu não tenho paciência. Terei paciência, teria paciência, teria paciência.
2º encontro
Jaque fala sobre os direitos das mulheres. Ele desdenha e mostra ser mais ignorante do que o imaginado.
Ele se gaba de beber muito e “nada acontecer”. “Bebida não me muda em nada! Tem gente que fica mal. Eu bebo todas e fico normalzinho”, diz o cara.
Ela pensa hum...alcoolismo? Não, não. Terei paciência, terei paciência, terei paciência. Em frente à casa dela eles conversam muito. Quer dizer ele faz um monólogo do quanto ele é fodão em conseguir dinheiro, em como é rico e como ele dirige bem e sobre carros e blá, blá, blá.
Cláudio: e aí não via me chamar para entrar?
Jaqueline: Hoje não. Estou cansada. Mas estou adorando te conhecer (mentiu).Vamos amanhã numa reuniãzinha de uns amigo meus, amanhã?
Cláudio: sim, que horas?
Jaqueline: as 20h. “espero que ele não atrase de novo.”
No dia...
20h27 ela liga e aí você vem?
Cláudio: Já estou a caminho. Em 10 minutos chego aí. Demora 25 minutos.
Ela: terei paciência. Repetia diante do espelho três vezes. Está convencida.
Quarto dia.
Jaque: Sim, vamos ao restaurante japonês.
Cláudio: salmão só cru, né!
Jaqueline: Eu adoro comida japonesa. Mas, existe um salmão assado “a belle muniére” que é uma delícia.!
Claudio: Não! Salmão cozido é uma merda. Só presta cru...
Após uns 5-7 dias, Jaque pensa: tem que ter algo bom nisto tudo. Ele alto! Quem sabe ele bom de cama? Bem ele quer namorar firme , está se sentindo sozinho.... ele deve se bom de cama. Vou dar uma chance. Vou tampar os ouvidos
Resultado da noite: ele fica meia bomba, só fala abobrinhas e ainda quer tentar de novo
Jaque: vamos deixar para amanhã. Tô com dor de cabeça
“Como pode um homem daquele tamanho com uma ferramentinha tão ridícula! E ainda por cima não sabe usar!
Sexta feira ele liga.
Jaque não atende. Passa 20 minutos e envia mensagem informando fria e educadamente que eles não dão certo e que ele seja feliz.
Se arruma vai sair com as amigas e morre de rir dele:
“Sim a bebida não o afeta. Ele não cai. Mas o pau também não sobre! Kkkkkkk “
Márcia e o caro do parque
Márcia bebe água e continua a sua caminhada matinal. De repente...
Oi! Tudo bem?
Ela olha para os lados e um desconhecido está falando com ela...
Oi tudo bem. (Ai que saco ela pensa)
Ele: então você corre sempre aqui
Ela: é... sempre que dá. (daqui a pouco ele se toca, pensa Márcia)
Ele: blá, blá, blá
Ela: Não, não gosto de sair. Não, não vou a estes lugares.... Ai sabe detesto os homens desta cidade (agora ele vai embora... )Mas, vc é xxx de que hein?
Ele: Advinha (olha para ela e abre um sorriso)
Ela: Ué? Como eu vou saber???????
Daí ele diz o sobrenome. Ela diz que vai procurar e adicioná-lo ao Facebook. Passado um tempo ela fica curiosa e vai procurar o perfil do sujeito.
AH!!!!!!!!!!!!! Ele era repórter da TV Globo! Por isso achou que seria reconhecido. Grandes coisas. Humpf. Que cara chato.
E não mandou o pedido virtual de amizade.
Beto e a desconhecida da boate
Beto: Oi, tudo bem? Eu sou Beto e você?
Ela: Não quero saber quem é você. Eu sou muita areia para o seu caminhãozinho.
Beto: E quem disse que eu sou caminhoneiro? Eu sou é piloto de avião. Dá licença. Tchau!
Os foras são aprendizados e viram histórias engraçadas para contar! No entanto, o bom mesmo são os encontros que viram casos, namoros, amizades de todas as cores e casamentos. Mais amor a todos em 2012 J
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