terça-feira, 25 de maio de 2010

Vida de homem



Para as mulheres a vida de homem é muito fácil. Eles podem fazer xixi onde quiser, tem muita liberdade, não menstruam e não usam salto alto. E o melhor: não se apaixonam! E portanto, não desperdiçam lencinhos, não engordam comendo chocolate, etc. Olha que mundo maravilhoso!

Mas nesta tarde fiquei sabendo que não é tão simples assim. Amigos revelaram que, noite dessas, foram atrás de umas mocinhas procurando sexo selvagem e misturado. Surpresa! Uma delas não gostou e foi-se. Assim como uma trovoada. Eis o imbróglio: Os rapazes queriam loucuras de uma noite de verão (sendo que tá um friozinho gostoso na capital federal) com garotas não pagas. Ou seja: não rolou, nem vai rolar.

Realmente é dura a vida de um homem. Pense bem, caríssimo se você tem três cabeças porque não pensa com a principal? Tem que ter uma certa intimidade senão é terror, pânico e correria mesmo. Como pediram meu apoio sugeri que investissem em momentos mais leves e divertidos. Hedonistas, por assim dizer (o conceito de hedonismo atualmente anda meio deturpado e não vou filosofar agora). Aí um deles resolve pensar com a principal e surge com uma tabela (a qual reproduzo abaixo) e que trata da diferença entre o pensamento em relação a sexo para homens e mulheres.

Variáveis do sexo X VANTAGEM COMPARATIVA
Categoria ..................... MULHER HOMEM


Orgasmo múltiplo............... Sim Não

Melhoria da pele e humor....... Sim Indiferente

Possibilidade física de dar
mais do que uma na seqüência... Sim Não

Squirt......................... Sim Não

Sexo anal não pega mal......... Sim Não

Pode usar vibradores........... Sim Não

Pode dar pra mais de um
ao mesmo tempo................. Sim Não

Consegue parceiro do sexo
oposto com extrema facilidade...Sim Não

Sono depois do sexo............ Não Sim

Só pensa em casamento.......... Sim Não

Só pensa em sexo............... Não Sim


Legal, não é mesmo? O cara é bom. E tem lá suas verdades.
Mas, tentando resolver o problema do sexo selvagem, grupal e não convencional o mais rápido possível outro amigo tentou esclarecer e enviou belas palavras:

"Sério, quer saber o que tá acontecendo? É assim: vocês têm que sair com as meninas e fingir que são legais. Depois cada um pega uma. Posteriormente, cada um faz as "coisas erradas" com a sua EM PARTICULAR. Sugiram que façam isso por um tempinho. Depois que cada um ganhar um pouco de intimidade com a respectiva, quando a menina estiver convicta de que vocês são os príncipes encantados que, na verdade não são, é a hora de armar um esquema sem querer, no qual, naturalmente, o clima esquente entre os quatro. Nesse processo, é fundamental que vocês façam aquela cara de novidade, de espanto, como se isso nunca tivesse acontecido com vocês também. Tipo, ´nossa, que loucura`. E sigam adiante. Vocês estão indo com muita sede ao pote. Tá faltando ´o jogo`.”

Resposta do principal envolvido com anuência do outro: “Ah se for para fingir de namorado não serve. Tem que ser de primeira...”. Ok! E ganhar na loto sem jogar também quero. É... realmente é dura a vida de um homem.

É MUITO NELSON RODRIGUES PARA MINHA CABEÇA. JURO.

Entretanto, passada a comoção inicial e a gargalhada seguinte fiquei muito feliz. Compreendi que a vida da mulher nem é tão ruim assim. Toda mulher (mesmo as menos bonitas) quando querem um beijo ou um sexo é só colocar uma saia ou um decote (ou os dois dependendo da necessidade), um salto alto para empinar o bumbum, um anti olheiras e... pronto. Fisgou um sujeito! Eu ainda coloco o meu melhor sorriso. Não falha! E nem a concorrência gay consegue desanimar.

Agora só a título de ilustração: passaram a tarde falando sobre sexo, drogas e rock and roll, principalmente, quatro pessoas (eu dentre elas). Além disso, foram colocadas e retiradas mais ou menos umas cinco. Estas pegaram trechos das conversas.
Todos estavam trabalhando enquanto raciocinavam sobre a questão. Eu consertei o notebook, fiz almoço, com um dos quatro planejei um festa, mudamos a data desta, enviamos convites... Fiz compras, voltei, telefonei para o meu pai, pro meu irmão pedindo ajuda na informática, comi de novo, menti sobre um quinto amigo (o qual eles sacanearam), desmenti, vi uns vídeos, marquei com meu melhor amigo o dia da reunião com o pessoal da pós graduação, troquei de roupa, li matéria na revista....e tome conversa. Só deste bate-papo entre os quatro foram mais de 200 e-mails. E paralelamente ainda deu tempo de conversar com outro deles sobre astrologia no MSN.

Agora lhes pergunto: Toda a energia desta galera se empregada na paz mundial ou contra a fome nos países em desenvolvimento teria dado algum resultado né não? Sim, sem dúvida. E mesmo assim as diferenças entre homem e mulher na questão sexual, não avançaram. É duríssima a vida de um homem

terça-feira, 18 de maio de 2010

Calcinhas, Espartilhos e Meias de Nylon

Homens, as mulheres da TFM (Tradicional Família Mineira) pedem imploram que vocês:
1- Liguem no dia seguinte;
2- Não falem da ex;
3- Aprendendam pelo menos três coisas do nosso universo;
4- Reparem no nosso novo corte de cabelo;
5- Não reparem na depilção atrasada;
6- Paguem a conta TOTAL nos três primeiros encontros;
7- Parem de fumar;

Mas, acima de tudo: Não finjam ser o que não são. É, porque se vocês se comportam bem no início e mudam depois nos confunde. E aí já é tarde. Já compramos toneladas de espartilhos, calcinhas sexies e meias de nylon. Também já relembramos aquelas aulas de dança malucas e tentamos montar um “show de strip tease” sem parecer (exageradamente) ridículas. Fora o stress de ter que engavetar toda uma produção já que o público alvo – digamos assim – foi mal pesquisado.

Então, quando percebemos que não era beeeeeem isso tem que se parar a coreografia, não ceder a tentação do chocolate, recorrer à dor de cabeça mais vezes... enfim uma chateação só. “Quando chega neste ponto, é hora de terminar”. Eu sei amiga. Dizer o quê depois de tanto desabafo?

E a loja de lingerie não aceita devoluções.

sábado, 8 de maio de 2010

Sem Capacidade para Sofrer

Dia desses os amigos vieram aqui em casa. Violão, conversa vai conversa vem surgem as reminescências. Porres, situações nonsenses, chatices, viagens, dramas, comédias e pessoas do passado.

Aí alguém pergunta para a Raquelzinha: “Quel, lembra daquele cara que você conheceu na livraria? Era tudo lindo, você entrava em transe ao falar dele e... acabou em duas semana. Risadas de altos decibéis.

Na verdade, ninguém entendeu bem o motivo do rompimento. Na época, a Quel chegou muito firme e anunciou “acabou o tesão”. É, sem isso fica difícil. Mesmo assim a história ficou mal contada. E também engavetada. Aí o Carlão, depois de anos e alguns copos de vinho, quis provar que as mulheres são malucas.

“Quel, você é doida” (Bela introdução, amigo!). Num dia era um acontecimento incrível. O modo como tinham se conhecido, se encaixado, ele era legal e bom de cama – segundo suas palavras. E em duas semanas você descurtiu?

A Raquel,sem o menor abalo, explicou o mistério. Simples, ela disse. (É querida? Que bom que alguém aqui pense assim). A “filósofa” contou que o sujeito montou um personagem e a conquistou. Depois de exatos três dias bacanas ele ligou o automático e foi ser ele mesmo. Aí todos na sala quiseram saber porque não continou. Porque não valia a pena tentar mais um pouco? “Gente ele só queria me comer! Depois da primeira noite o cara romântico desapareceu. Surgiu um bobo que só queria mulher interessante para transar. A magia que me encantou não existia mais. Propaganda enganosa ”. Acontece.

Segundo a Quel é melhor um grosso autêntico. Aquele que deixa entrever que só quer aquilo, do que um falso bem intencionado que te deixa sempre sem saber o que esperar.

E aí? Aí, que na última noite, enquanto ele dormia olhei para ele e para o teto e me perguntei o que estava fazendo ali. A Raquel poderia ter continuado o namoro e ir levando. Mas, segundo ela mesma, isso não iria levar a nada que não fosse chateação e largou essa: “Não quero que ninguém me inveje por uma capacidade infinita de saber sofrer”*. Mais vinho.

*A última frase da ”Raquel” é uma paráfrase de uma afirmação do personagem Alberto para a esposa no filme Querido Estranho. (Querido Estranho,Brasil, 2002.Direção Ricardo Pinto e Silva)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Viva o Homem o Paulista! (ou o homem interessante)

Se você nasceu em São Paulo (capital ou interior), parabéns! Eu gosto de você. Muitas mulheres gostam ou vão gostar de você. Na verdade ando apaixonada pelos homens made in SP! Eu, fiel representante da TFM (Tradicional Famíla Mineira) sempre considerei um charme a Política do Café-com-Leite (aquele arranjinho político das antigas, que alternava mineiros e paulistas na presidência da República).

O pessoal mais conhecido vai dizer que deixei de gostar dos italianos. Não é isso. É que com a crise não dá mais para ir à Itália uma vez por ano. Daí, resolvi acreditar no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. E além do mais é em São Paulo que tem o maior número de descendentes italianos. Arrá! Você achou que tudo tinha mudado, hein? Não! É só um adaptação de gosto.

Mas, o que este pessoal do Sudeste tem? Primeiro: Eles beijam muito bem. Segundo: eles gostam de mim! É sério. Ano passado, no auge da minha fase espiritual, eu estava seriamente decidida a entrar para o convento (verdade!). Eu estava felizinha da Silva há oito meses sem dar um beijo na boca (verdade de novo!). E o que aconteceu? Um médico paulista me fez repensar a minha vocação. E quem me apresentou este paulista????? Outros dois paulistas amigos dele. E estes, conheci por meio de um paulista que estuda comigo. Fofo, não?

E em terceiro lugar...

Numa bela manhã de abril (que poético!) estava eu tranquilamente na minha garagem quando vejo um papelzinho na porta do carro. Pensei em contas, problemas com a vaga, propagandas de internet, de salão e de todas estas chatices da hodienda vida pós moderna. E então ... Surpresa!

O bilhete era de um vizinho que há muito me olha e me acha linda e quer me conhecer! Tá há pouco tempo em Brasília. Chegou de São Paulo (estado mais lindo da federação). Logicamente olhei para os lados e debaixo do carro para ver se não era pegadinha. Depois de ler três vezes tudinho, a frase “ Se você achou que vale a pena pela iniciativa me liga” ficou martelando na minha cabeça. Arrisquei. Liguei. Saímos. Adorei. Conversamos até o Daniel Briand fechar.

Mas, isto é só para ilustrar. O que importa aqui é a coragem. Diga a verdade carísssimo leitor: um ser de um estado cujo nome não se pronuncia (aqui pertinho) faria isso? Seria assim tão audaz e ao mesmo tempo refinado? Creio que não. Talvez um mineirinho o fizesse. Mas, ia demorar muito.

Mulheres, de forma geral, gostam de criatividade, coragem, desprendimento e ousadia. Homem de verdade tem que ter isso. Detesto frescura e joguinho. Desculpe o politicamente incorreto – quase um crime hoje em dia – mas chega de bichice! Homens, voltem a ser mais confiantes, audazes e atrevidinhos como antigamente. Sejam mais paulistas. Você pode ser feliz! E se cozinhar bem como meu namorado é vitória certa!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como Perder uma Mulher em uma Saída

Eu já conhecia o Leonardo* há quase dois anos. Engraçado. Eu tinha certeza que um dia ele iria me chamar para sair. Inclusive quando ele apareceu com uma ninfeta chamada Soninha* nem liguei. Esperei. Sabia que era uma aventura passageira.

Um belo dia ele chamou mesmo para sair. Maravilha! Depois de de um breve namoro com um menino de 22 anos, nada melhor do que um homem maduro de 44 anos! Economista, alto, olhos azuis e ainda conhecido da galera. Perfeito.

Ele me chamou para ver um vídeo na casa dele. Preferi um cineminha. Você passa aqui ou nos encotramos lá? Encontrar lá porque era mais fácil para ele. Hum....tudo bem. Não perdeu ponto, mas também não impressionou. Ok, normal.

Chegamos muito cedo. Passadinha na livraria. Ótimo! Daria para conversar sobre outros assuntos e não aquele de sempre do trabalho, do grupo em comum, etc...

Caros, notamente o nosso herói estava com tudo a seu favor. Bastava não atrapalhar. Daí ele começa a falar sobre tudo aquilo que já sempre se conversou. Tudo bem. Ele sempre foi tão bonzinho, não é mesmo?! Não vou ser fresca. Então, passa uma mulher com a filhinha lá do outro lado e ele a chama. É uma conhecida do outro trabalho e blá, blá, blá. Me apresenta a coleguinha depois de cinco minutos. Constragedor. A mulher com pressa, a filha andando para lá e para cá, doida para ir pagar o livro e ele dando uma de enturmado. Começo a ler os livros. A mulher pede licença e sai.

Tá bom, tá bom ele é simpático com todo mundo. Meio forçado, não? Não. Não é isso, não. Olha o nível de exigência!!! (diz o anjinho de desenho animado, em cima do meu ombro direito). Volto a sorrir languidamente. Mas que horas começa este filme mesmo, hein?

Continuamos o tour pela livraria. E ele olhando os livros técnicos do tal curso que nunca termina. Solta dois palavrões fora de contexto. É... deixa para lá. Continuamos o “animado” papo. Vamos ver as revistas. De repente, parado em frente a uma revista masculina, o sujeito se volta para mim e diz: “Mas, que bundinha mais linda!”. Não sei que cara eu fiz. Só sei que ele começou a gaguejar e perguntou se eu não achava a tal bundinha linda. Resposta (seca) “Esta não é a minha praia”. Remendei para “mas, na verdade é uma linda foto. Sem dúvida”. Depois do filme fiquei muito feliz em ir embora sozinha no meu carrinho.

È...bastava não complicar.

*Todos os nomes são fictícios

Oba! Tá Chegando a Copa do Mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Que felicidade! Está chegando a Copa do Mundo! Só agora me lembrei. Estou excitadíssima. Não, eu não sou fanática por futebol. Aliás não entendo nada disso. Meu pai, meu irmão, meu ex-namorado (o italiano) e até minha mãe já perderam preciosos minutos do seu tempo me explicando o que é um impedimento. E eu não compreendo. Para mim a bola entrou é gol. Não sei se é burrice ou desinteresse. Mas, parece que a regra é clara. Não me importa.

Então porque esta felicidade com a chegada de torneio que não se entende nada? Uai, gente... é o climão. É uma movimentação só. Todo mundo se juntando para ver a copa na casa do amigo, que generosamente comprou uma super TV e tem uma sala que cabe todos. Tem aquele de alma caridosa que vai fazer o churrasco e uma amiga que vai fazer aquele arroz soltinho enquanto eu pico o tomate para o vinagrete! E todo mundo de verde e amarelo. Lindo. Eu até passo a gostar do Brasil. Só não gosto quando joga Brasil e Itália. Aí eu torço para dois. É um sofrimento. Eu aceito que o Brasil ganhe, mas não por mais de um gol. Na verdade o resultado nem interessa tanto (a não ser que seja Brasil 6 X Argentina 0). O bom é a folia. È um carnaval a mais.

E aí por um mês e pouco eu esqueço da chata da minha chefe, do imposto embutido no pacote de biscoito que eu nunca sei qual é, e até da grande dúvida: votar nulo ou finalmente escolher um candidadato? Tempo bom. Alienação programada para começar e terminar.

E enquanto nossos amigos, namorados e colegas ficam falando mal daquele jogador que perdeu o gol a gente analisa que belas pernas ele tem. Depois ainda tem a votação (só participam as meninas) de qual é jogador mais bonito da copa. Infelizmente brasileiro nunca ganha...
E as cores? Quantas cores. Como as torcidas se enfeitam e usam a criatividade e lançam moda. É um espetáculo. E o mais legal de verdade, é ver tantos povos e culturas diferente ali, na boa, se divertindo. Já ouvi dizer que a Fifa tem mais membros que as Nações Unidas. Acredito. Nesta época eu chego mesmo a ter esperança que nunca mais vai haverá guerra no planeta. Sonhar não paga imposto.

O Dia que Chorei feito homem (com h minúsculo mesmo)....

Sempre achei muito idiota duas coisas nos homens: olhar sempre o físico e não a alma da mulher e não poder chorar. Como Mulher sempre me orgulhei de olhar o que o cara pensa, o que ele é e sente e poder chorar aos borbotões...

Com muito orgulho sempre declarei que a aparência nunca contou e nunca iria contar na minha vida. Cristã perfeita, claro. Mas, como declarou Chico Buarque ‘Deus é um cara gozador, adora brincadeira’ ... Vida, destino, Deus ou eu sei lá fez uma grande brincadeira: Colocou um baixinho feio na minha vida.

Esnoba daqui, esnoba dali, mas como o papo é legal! Nem telefono. Mas ele sim. Vamos ao bar. E quanta coisa em comum, quantas risadas....Pena que ele é baixinho, né! E que companhia mais legal para ir ao cinema. E tome coisa interessante para falar, para fazer. Pena que ele não parece o ex (alto, olhos verdes, cabelo comprido).

E o danado liga no outro dia e quer a sua companhia. Vou. Escondido logicamente. É legal mas ninguém vai ver. Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu? Com este feioso? Que vergonha. Mas ele é tão inteligente e gentil que é melhor não descartar. Sem apresentar a amigos ou parentes. Ah! E claro esconder da amiga que os apresentou para não pagar mico. A melhor estratégia é não dar muita bola porque vai que ele quer namorar. Não é preconceito não. Eu sou muito descolada para ter preconceito. É só questão de gosto mesmo. É lógico que aprência não tem nada a ver...repetir várias vezes faz acreditar. Na frente do espelho é melhor ainda.

Só que ele é baixinho, feio, meio careca e ultra talentoso. Resultado? Promoção no emprego. Tem que ir correndo para São Paulo. E ele ainda liga pedindo desculpas que não vai poder me levar para ir ao cinema este sábado. Pegar estrada cedo até chegar em Sampa... Mas vai sentir saudades. Ok , claro seja feliz.
Aí sim, vou ler as crônicas que ele escreve e eu nunca me interessei. Descubro que ele gosta de mulher que usa vestido, cabelos vermelhos e gosta de cozinhar. Descubro também que ele é caladão, mas cheio de sentimentos. Descubro até que a gente pensa igual em tanta coisa... Daí, como só descobri o que estava perdendo quando ele está na estrada para São Paulo só me resta chorar. Uma lágrima só e escondida. Óbvio, homem não chora.