domingo, 24 de outubro de 2010

Amores Enviesados

“Não sei como uma mulher tão especial como você ainda se refere a este canalha. Me faz um favor? Nunca mais me conta mais nada sobre este imbecil”.

Responde a Gisele para nossa querida Maíra, que chateada com a grosseria da amiga vem falar comigo.

Gente, o cara é babaca mesmo, chato demais, feio e infantil. Menino de apartamento total. A Maíra é quase uma princesa e só gosta de ‘descolados’. De fato o pessoal que via os dois juntos ficava estupefacto (com c, como em Portugal para frisar a bizarrice da coisa). Para vocês entenderem era como se o Shrek ficasse com a Mônica Bellucci. Porém, o lance já acabou e as últimas notícias não deveriam ser nada demais. E o que a Gisele não entendeu é que...

AMOR DE P* ONDE BATE FICA!

Não existe coisa mais brega e mais certa que ditado popular, gente! A própria Maíra concorda. Ela tá nem aí para o cara e não quer nada mais como sujeito. E perguntada – quer dizer – inquirida pelas amigas (eu inclusive) só dizia: “Sei lá. Eu tenho até vergonha de sair na rua com ele. Mas é um lance de pele, sabe?". Sei... é aquele tipo de amor já mencionado.

É isto. Nem tudo tem explicação. Lance de pele, química, atração, enfim... amor de P*. E para dizer a verdade é muito bom existam encontros assim. Por que é doido. Não tem hoje nem amanhã, só confusão. Dá uma desequilibrada na vida. Sai da monotonia. E a gente aprende a ser feliz sem estas bobagens. E mais: que a gente não tem tanto controle no quesito emoções.

Já tive um ‘amor’ assim. Sabia que não iria render muito, mas ficava tensa com o sujeito. E vários amigos também já comentaram comigo que viveram esta experiência. “Eu detesto esta mulher. Mas sei lá o que ela tem que quando eu chego perto, fica tudo vermelho e o que eu mais quero agarrá-la. Fico no maior tesão”. Segundo eles isto se chama chá de B*.

Aliás, os termos desta crônica estão de um baixo calão sem fim... peço desculpas. Mas, para coisas sem noção, palavras e frases idem.

E eu já disse e repito: desconfio de quem nunca tomou um porre até cair, nunca fez nada errado, do cara que nunca se apaixonou pela maior devassa da rua, bairro, escola, faculdade, etc, e de mulher que nunca deu para o cara errado. “Ai podia ter dormido sem essa”, é a frase típica das mulheres, no outro dia, quando se percebe a desconcertante situação.

Ah! Também desconfio de quem não curte Beatles. Destes últimos, sugiro inclusive, uma distância de 300 km, no mínimo. Para mim esta galera que entra na ex-escola ou faculdade metralhando todo mundo é desta qualidade. Nunca cometeu pequenos desatinos. e de repente... um dia de fúria.

Mas, voltando ao tema A Gi, é muito nova. Ainda não se perdeu. Não caiu de amores por um cafajeste, nem teve um amor enviesado (para não repetir ‘de P*’). Um dia ela chega lá! Só que com uma diferença: as amigas que já passaram por isso terão o maior prazer em escutar! E não deixá-la se entregar. Porque quem julga é o que mais entra ‘no perdido’ quando chega a vez.

Nada mais previsível no reino da pos modernidade...

Um comentário:

  1. Clichê mas verdadeiro - quem não curte Beatles, não é bom sujeito. Pode se afastar que é fria, rss. Bj!

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