Este é um Blog de crônicas que trata principalmente de relações afetivas. O bate papo é mais direcionado aos homens. Já que eles dizem que não entendem as mulheres, aqui compartilho com eles a visão de uma mulher. A intenção principal é divertir. Rir para não chorar. Solteiros em geral podem se indentificar com estas histórias que aconteceram comigo, amigas e amigos. Meu material é o comportamento humano, o qual observo a algum tempo. Então, bom divertimento!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Perder o Clima Jamais!
Uma das minhas melhores amigas está em São Paulo. Foi lá estudar, se intoxicar com poluição, pegar trânsito e uns caras. De vez quando. Só para quebrar a rotina.
A gente se comunica praticamente todo dia. E ela é massa porque não faz o estilo mulherzinha-boazinha-hipócrita-romântica. Daí eu contando para ela sobre o meu affair virtual (de vento em popa), ela me vem com essa:
“Ah, sim mas falar é fundamental! Outro dia dei uma trepada boa (é assim que se diz em São Paulo) com um ex-peguete de Brasília, que eu não via há uns sete anos mais ou menos...”
Antes de continuar relembro a vocês que é a mulher menos romântica que eu conheço.
“(...) No meio da transa ele fala: "Eu te amo!" E aí amiga, eu respondi “Eu também, eu também!”. Até agora não consigo parar de rir. Nunca vi um “eu te amo” mais pulp fiction que este!
E tá certa ela. Quebrar o clima para quê? Nesta hora a gente diz eu te amo, você é o amor da minha vida, e o que mais vier na cabeça. Me lembro que eu mesma já saí com um “Eu quero ser só sua a vida toda”. Beeeeeeeeem falso. Ah, dane-se. Que seja eterno enquanto dure. Contudo, faz um belo efeito nos rapazes. Homem também gosta de se iludir.
Mas, o Oscar vai mesmo para um outro ficante desta amiga. Sei que eles saíram da festa começaram a se pegar no carro. Terminada a festa particular dos dois ela viu muito sangue no chão do carro. O cara: “É eu cortei o pé sei lá onde. Mas, eu não ia parar e quebrar o clima,né! O lance tava tão quente...”
É isso aí galera! Tem que dar o sangue! Quebrar o clima jamais. Vale até “Eu te amo”. Isto é Vinícius de Moraes com Nelson Rodrigues batido no liquidificador. É a quinta essência da pós modernidade!
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